Ontem, eu expressei todo o meu choque e minha tristeza pelo falecimento dessa forte mulher chamada María de Villota, no post Esportes: R.I.P. María de Villota.
Laudo preliminar já teria indicado que sequelas do seu fortíssimo acidente teriam acarretado na sua morte.
Faz parte, né?
Ontem, o Flavio Gomes escreveu uma carta aberta à moça, que vale a pena ser lida não apenas por aqueles que acompanharam a luta dela, ou que gostam de automobilismo, mas sim por todos.
Sobre a vida. Sobre enfrentar a vida.
Muito bela.
Cito:
E correr da vida a pé não é para todo mundo, María. Não quando a gente passou o tempo todo dentro de um carro, fugindo dela, olhando só para a frente, esperando a hora de receber uma bandeirada para olhar para trás e, então, dar uma banana para a vida. Até a próxima, vida. Você não me alcançou hoje. Tente de novo. Te aviso o dia e a hora. Tente de novo.
E é para isso que os automóveis correm, para que a gente fuja dessa vida que insiste em nos perseguir despejando perguntas que a gente não sabe responder. A gente tem medo da vida, María. Um carro é um bom meio para escapar dela. Somos crianças, lembra? O mundo é muito assustador. Por favor, nos deem alguma coisa que ande bem rápido para que nada nos alcance.
Para ler o texto completo, clique em Coluna Warm Up, por Flavio Gomes: María.
Volto mais tarde | Ao som de Nina Simone – Don’t Explain | Follow @vivigomide