Suzana Herculano-Houzel é uma das cientistas mais brilhantes que o Brasil tem.
De verdade.
De ser reconhecida internacionalmente como uma das pessoas que pode mudar o rumo de sua área de atuação.
E ela foi embora. Foi para os Estados Unidos, para ter condições de desenvolver sua pesquisa.
O texto que escreveu para a Revista piauí é sensacional.
E, ao mesmo tempo, triste.

Enquanto o Brasil continuar acreditando que não há espaço para a meritocracia, o País jamais irá pra frente.
Cito:
No Brasil, contudo, como pesquisadores são tipicamente contratados como professores universitários, valem as leis do funcionalismo público e seu esquema rígido de remuneração. Não importa o quanto um cientista produza, o quanto se esforce, quanto financiamento ou reconhecimento público traga para a universidade – o salário será sempre o mesmo dos colegas que fazem o mínimo necessário para não chamar a atenção. Ou seja, o sistema na academia brasileira de salários prefixados, garantidos por toda a carreira, com promoções por tempo de serviço, e não por mérito, é o pior possível quando se reconhece a importância da recompensa proporcional ao esforço para manter trabalhadores motivados. A associação de docentes da minha universidade luta ferrenhamente para manter tal isonomia; “meritocracia”, nesses círculos, é palavrão.
Que ela seja verdadeiramente feliz por lá. Poderá, assim, contribuir muito mais para o Brasil.
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