Li recentemente o texto Velocidade Máxima, publicado na edição de dezembro da Piauí e escrito pela Helena Gayer.

A chamada me atraiu: “Os surtos e as sucessivas internações de uma jovem bipolar”.
Escrevo isso porque conheço pessoas que têm esse diagnóstico.
Mas, por mais que possa ler a respeito e ter minhas próprias percepções, pelo convívio, algo completamente diferente é “estar na cabeça da pessoa”.
Porque foi isso que a Helena Gayer foi capaz de fazer. Por um breve momento, me inseriu no mundo dela.
E é algo bem impressionante.
Ao final do texto, ela conta qual é o grau da sua bipolaridade.
Mas, independente disso, acho que a leitura é muito válida.
Afinal, leitura gera conhecimento.
E conhecimento gera compaixão e solidariedade.
Itens que penso serem extremamente importantes para todos envolvidos em situações similares.
Cito um pequeno trecho:
“O Araketu/O Araketu/Quando toca/Deixa todo mundo/Pulando que nem pipoca.” Lá vou eu, dançando axé atrás de um carro de som. Equilibrada em cima de uma sandália de salto alto e com um vestido curto de linho, requebro em meio à multidão.
Ao sair de casa, meu destino não era bem esse, mas a música me envolve e minha mente já alterada se rende àquele clima. Quando o êxtase passa, retomo meu verdadeiro rumo: sigo para um retiro espiritual numa igreja evangélica. Percorro várias quadras e sou bem recebida. Pelo menos é o que registra minha percepção de psicótica em pleno surto.
Fica a dica.
Para ver o texto completo, basta clicar na figura acima.
Volto mais tarde | Ao som de The Beatles – Wait | Follow @vivigomide
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