O texto Aprenda a discordar usando a lógica do papel-higiênico é daqueles que, durante a leitura, eu só pensava: “E não é que é?”
Partindo do questionamento acima, ele discorre sobre:
Essa questão bizarra do papel-higiênico serve como dinâmica para colocar o foco na nossa habilidade de argumentação e não para se chegar a uma resposta, já que não tem o certo nem o errado.
Por exemplo, o professor de sociologia Edgar Alan Burns, do Eastern Institute of Technology Sociology, usa esse truque no primeiro dia de aula. Ele pergunta aos seus alunos:
“Como vocês acham que o papel higiêncico deve ser colocado?”
E nos 50 minutos seguintes, os alunos naturalmente começam a avaliar os MOTIVOS para suas respostas e acabam chegando sozinhos a questões sociais muito maiores como:
• diferenças de papéis sociais entre homens e mulheres
• diferenças entre comportamentos públicos e privados
• diferenças entre classes sociais
Muito, muito bom.
O gráfico abaixo, com a “Hierarquia da Discordância”, feito pelo programador Paul Grahan, é primoroso:
Eu, por exemplo, que sou Liberal, já fui colocada várias vezes no “Ad Hominem” e “Ataque Puro”, ouvindo pessoas dizer que sou “muito de direita”, “vocês faz parte dos porcos capitalistas” e por aí vai.
Argumento que é bom, quase nunca.
Tenho certeza que muitos se identificam.
Texto de fácil leitura e bem recomendado.
Para acessar, basta clicar em alguma das figuras acima.
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Existem várias formas de pensar e, normalmente, as diversas formas de pensar, qualquer que seja essa forma de pensar, estão “contaminadas” pelo ego humano e por interesses humanos, buscando defender algum tipo de objetivo pessoal ou de terceiros, organizacional, político etc.
A liberdade de pensar, a liberdade de argumentar, livremente, a liberdade de criar, a liberdade de imaginar, a liberdade de vislumbrar novos horizontes, enfim, o exercício de qualquer tipo de liberdade, envolve, originariamente, a atitude, do pensador, de se livrar de si mesmo, de se livrar do seu ego humano, que faz com que o seu pensamento gravite, apenas, em torno da defesa de interesses humanos, da defesa de algum tipo de interesse pessoal, organizacional, político etc. e tal desiderato somente é possível com prática, muito esforço, dedicação e vigilância de si mesmo.
Concordo com o argumento de que a “aula do papel higiênico” devia ser dada de cara para crianças”, na escola.
Entretanto, de nada adianta dar a aula do papel higiênico para crianças, na escola, e, ao mesmo tempo, reforçarmos, nas crianças, na escola, em casa, nas organizações etc. a atitude de fazer o pensamento gravitar em torno da defesa de interesses humanos, da defesa de algum tipo de objetivo pessoal, organizacional, político etc., por que essas atitudes aprisionam o “Ser Humano” em “modelos mentais”, que impedem a liberdade de imaginar, impedem a liberdade de vislumbrar novos horizontes, enfim, impedem o exercício de qualquer tipo de liberdade.
A lógica da “aula do papel higiênico” e/ou a lógica do “design thinking”, maneira de pensar de um designer de que não existe certo ou errado, somente atinge o patamar, máximo, de eficiência e eficácia, quando existe a liberdade de pensar, quando existe a liberdade de argumentar, quando existe a liberdade de imaginar, quando existe a liberdade de vislumbrar novos horizontes, por meio de atitude, do pensador, de se livrar de si mesmo e do seu ego humano, fazendo com que o seu pensamento deixe de gravitar em torno da defesa de interesses humanos, da defesa de algum tipo de interesse pessoal ou de terceiros, organizacional, político etc., mas que busca, apenas, o pensamento “humano”, que respeita o outro, que incentiva o outro a ser quem ele realmente é, na busca da sua própria evolução, infinita de possibilidades de desenvolvimento para todos e para cada um de nós.
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