Ao sair do Planeta Terra, meu melhor amigo sentenciou:
“Precisamos encontrar um novo sentido para a vida da Viviane. Agora que ela viu o Blur ao vivo, vai fazer o quê?”.
Exageros a parte, claro, a frase demonstra a importância do momento vivido no último sábado.

Não foram poucas as vezes que eu relatei a importância da banda na minha vida. Ela representa, juntamente com o Oasis, o momento em que meu gosto musical passou a ser pautado pelas minhas próprias escolhas e não mais por tanta influência dos meus pais ou da primogênita.
A partir do Blur, não somente conheci outras bandas maravilhosas, mas também pessoas, algumas que estavam comigo lá no Festival.
Não fui aos shows que fizeram por aqui em 1999 e o grande recesso dado por eles em 2005 (se não me engano) me fez ter a certeza, e a frustração, que jamais os veria ao vivo.
Tudo isso somado explica a ansiedade que sentia antes do show começar e que me impediu, inclusive, de acabar de ver o show do Beck que acontecia no palco ao lado. Mas isso foi bom porque me permitiu encontrar os amigos que falei acima e poder passar por aqueles momentos que estavam por vir ao lado de pessoas que estavam tão felizes e empolgadas quanto eu.
Quando o Graham, Damon, Dave e Alex entraram no palco, na inércia eu fui com eles e o público ao cantar Girls & Boys e There’s No Other Way. Mas, foi quando Beetlebum começou e o Damon entoou “And When She Lets Me Slip Away….” que a ficha caiu: eu realmente estava vendo aquelas pessoas logo ali em frente. Aí o choro desceu. Fortemente.
O que se viu ali foi uma banda que mostrou uma energia e vontade incrível, tocando o fino da música com a precisão e talento que sempre os marcaram. Mais velhinhos, gordinhos e sem dentes, mas ainda os meus queridos! E era muito bom olhar para eles sorrindo, felizes!
A plateia estava totalmente em sincronia, cantando todas as músicas (eu e meus amigos? Literalmente todas!).
O setlist foi maravilhoso! Claro que, se dependesse de mim, eles tocariam todas as que compuseram na vida, então, não tinha como não sair com a sensação de que faltou alguma coisa (Chemical World!!!). Assim, não posso reclamar, apenas torcer para que eles voltem logo e toquem outras!
Com o Phill Daniels, que foi uma maravilhosa surpresa pra mim!
Indubitavelmente, um dos melhores shows da minha vida.
Indubitavelmente, um dos momentos mais felizes da minha vida.
Muito obrigada, Planeta Terra, por realizar meu sonho.
Ao Blur, por tornar a realidade algo muito melhor e maior que meu sonho.
Post mais que dedicado ao Alexandre, Cristina, Regina, Persionlino e todos os queridos amigos que fiz por conta dessa maravilhosa banda.
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[…] E o WYS remete a um momento absolutamente especial na minha vida: ter visto o Travis e o Blur no Planeta Terra. Momento que foi relatado aqui e aqui. […]
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[…] 01. Blur (clique aqui para ler o relato) […]
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[…] começar com o The Corrs, mas desde o início o Blur estava no radar. Queria ter escrito antes do Planeta Terra, mas não consegui. Então, vamos lá. Escrever por essa banda que tanto mudou no decorrer dos […]
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Disse tudo viu. Ainda estou com a sensação de que se o mundo parasse ali, naquele show, eu manteria o mesmo estado de êxtase.
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Sei exatamente o que você sente, Elis! Foi incrível, né?
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Mas não teve popscene ._.
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Fez falta :(
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Vi, foi sensacional. Adorei seu texto. Precisamos ver o blur outras vezes…ou qualquer outra banda que faça sentido em nossas vidas. Bj.
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Com certeza, Persiolino!
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