O Ricardo Lísias já foi “alvo” de quatro posts aqui no words of leisure:
Dicas de Leituras: Divórcio (o meu favorito, entre esses)
Dicas de Leituras: Carta ao Governador
Review – Livros: Granta e “Os Melhores Jovens Escritores Brasileiros”
Foi justamente a leitura de todos esses que me fez, na minha última visita à São Paulo, sair da incrível Livraria Cultura com O Céu dos Suicidas nas mãos. Afinal, já era fã do cara por conta da Revista piauí.
O nome forte não me impediu a compra, devido a todo o crédito que o autor tem comigo.
Ainda bem.
O livro conta a história do personagem “Ricardo Lísias” que tem que lidar com o suicídio de André, seu melhor amigo.
Como disse o Felipe Charbel, no Globo:
Depois do suicídio de André (personagem que recebe de Lísias o nome de um amigo que se matou em 2008), o narrador passa a sofrer de ansiedade, insônia, “saudades de tudo” e uma quase síndrome de Tourette: poucos escapam ilesos aos seus impropérios. Ele é intolerante, infantil e narcisista; não tem senso de humor; de tão descompensado e rabugento, chega a ser divertido. “Ricardo Lísias” é uma hipérbole, imagem distorcida pelo espelho da autorrepresentação.
Ou então o Vinícius Jatobá, no Estadão:
O narrador de O Céu dos Suicidas é um colecionador de tampinhas de garrafas e selos. Professor universitário, ele é repleto de manias e rituais. O estopim de sua crise é o suicídio de seu melhor amigo. Ele decide, para lidar com o impacto dessa perda, começar uma nova coleção e viajar para Beirute. É material para uma deliciosa comédia; mas Lísias escreve um relato torturante sobre identidade e culpa.
Por essas e outras, o Ricardo Lísias está listado entre os melhores de uma nova geração de excelentes escritores brasileiros por aí.
O Céu dos Suicidas é engraçado, fácil e rápido de ler. Rápido porque que é compulsivamente devorado.
Sem contar que, de uma forma ou de outra, meu querido Líbano entra na história.
Muito querido.
E muito recomendado a todos.
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