Neste final de semana, eu acabei de ler “A Última Madrugada”, do João Paulo Cuenca.
Não é a primeira vez que falo do Cuenca aqui no words of leisure. Mas ao contrário do estranho e ótimo O único final feliz para uma história de amor é um acidente, A Última Madrugada é um livro de crônicas, de belas crônicas. E eu amo esse gênero narrativo.
Publicadas entre 2003 e 2010 na Tribuna da Imprensa, Jornal do Brasil e O Globo, elas foram editadas e devo dizer:
O Cuenca entra para a minha lista de autores que tem uma bela forma de “vender” o Rio de Janeiro para quem o lê. E Paris. Sensação que dá é aquela de querer ir para o Leblon e ir aos bares, ruas, boates mencionadas.
Acho que é necessário ter cabeça para aceitar novos autores da literatura brasileira. Não, esse não é um post que pede a todos a largarem Machado, Clarice, Graciliano. Mas, aceitar o que vem de novo, faz parte da vida. Ou deveria fazer.
Algumas crônicas eu, simplesmente, gostei.
Outras, adorei.
E outras, mexeram muito comigo, principalmente a que dá nome ao livro. Belíssima.
“É que a única medida do tempo só poderia ser esta: não um segundo, mas o instante que demoramos para esquecer um sonho.” (Trecho de A Medida do Tempo)
“A espera mais solitária é aquela que não tem nenhuma reciprocidade.” (Trecho de A Espera)
São crônicas curtas e fáceis de ler. Um livro delicioso.
De um interessantíssimo autor.

Recomendo bem.
[…] era um dos alvos do meu amor platônico, João Paulo Cuenca. Ele já foi tema de dois posts: “A Última Madrugada”, “O único final feliz para uma história de amor é um […]
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[…] Review – Livros: J.P.Cuenca, “O único final feliz para uma história de amor é um acidente” e, recentemente, Review – Livros: J.P.Cuenca, “A Última Madrugada” […]
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