Eu adoro Keane. Desde o primeiro álbum, o Hopes and Fears.

Vi que algumas pessoas gostaram muito do Strangeland, outras não. Eu me encaixo no primeiro grupo.
Há bandas que não vieram para revolucionar o mundo da música. Aliás, são pouquíssimas as que, de fato, conseguem tamanha proeza.
Acho que o Keane entendeu que esse não é o lugar deles. Como muito bem disse o Daniel Oliveira, no Pílula Pop:
O quarto álbum do grupo inglês é esse ato singelo e zeloso de carinho, que marca a volta às raízes do primeiro CD. Tom Chaplin & Cia. abandonam o desejo de ser o novo U2 de Under the Iron Sea (deixe o Coldplay cair nesse buraco negro); desistem da ambição de ser cool de Perfect Simmetry (o Franz Ferdinand é bem melhor tentando ser Talking Heads); botam a guitarra pra
segundoquinto plano, e decidem assumir o que são: uma banda gracinha®.
A-DO-REI o “banda gracinha”. E acho que é bem isso mesmo.
Keane é simplesmente uma banda muito gostosa de ouvir.
Muito.
E de ver ao vivo. Eu já vi duas vezes e adorei ambos. Um, inclusive, foi com esse cenário feio ao fundo.

Achei Strangeland um belo álbum.
É uma volta ao primeiro disco, como já foi dito, porém mais maduro. Os que não gostaram acham que isso é uma involução, principalmente aqueles que apreciaram o toque eletrônico de Perfect Symmetry.
Eu adoro este último, mas acho que Strangeland é uma volta válida a uma zona de conforto após momentos conturbados, como o vício em drogas e álcool do Tom Chapin (ele é tão fofo, não consigo imaginar alcoólatra!!!).
Um álbum que nos presenteia com belas músicas, sobre amizade e lealdade.
Como Sovereign Light Café que, pra mim, é até agora a melhor.
Então, fica a dica.
Keane é uma banda doce, fofa. Que, particularmente, me faz bem
Volto mais tarde | Ao som de Keane – Strangeland | Follow @vivigomide
[…] aconteceu no ano anterior, com o Push and Shove, do No Doubt, o Battle Born, do The Killers, ou o Strangeland, do […]
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