As pessoas, em geral, têm muitos sonhos na vida né? Alguns vislumbram casar, ter filhos; ou então, serem grandes e poderosos empresários; viajar o mundo, falar várias línguas, por aí vai…..
Eu, certamente, me incluo no grupo dos que sonham bastante. Até em demasiado. Com a porta dos “30 anos” se aproximando, eu posso dizer que alguns eu já consegui realizar, outros eu estou trabalhando para que aconteçam anytime soon.
E um dos que eu “contarei para os meus netos” aconteceu há exatamente uma semana atrás.

Recordo-me como se fosse ontem, quando eu chegava em casa com a minha irmã e minha mãe e conseguíamos ouvir, ainda no elevador, meu pai escutando “Abbey Road”, “Sgt. Peppers”, entre outros. Mas, de todas as músicas, a que eu mais me lembro é “Hello Goodbye”. E assim, quando Paul McCartney entrou no palco do Engenhão e começou o show logo com ela, bem, ali desceram as primeiras lágrimas. Lágrimas de alegria de estar em um mesmo ambiente que um Beatle. Lágrimas de êxtase em não acreditar que finalmente eu estava ali, já que não tinha conseguido ir aos shows do ano passado. Mas, principalmente, lágrimas por ele ter começado logo com ela. De todas as músicas dos Beatles, ele inicia logo com a que mais me lembra a minha infância. Muita emoção para meu pequeno coração.
Dali em diante, vários momentos eu poderia descrever aqui. Das maravilhosas músicas tocadas do Wings, de sua carreira solo, para todos os momentos fantásticos proporcionados pelas músicas dos Beatles. Mas quatro eu, brevemente, descreverei.
Ouvir Here Today foi particularmente belo. Música de sua carreira solo, muitos não conhecem essa maravilhosa declaração do Paul para o John. Para esses, cliquem aqui e vejam a letra. Acompanhada pelo vídeo abaixo.
E, claro, o outro momento que mais rivalizou com “Hello Goodbye”, em termos de emoção, foi quando o senhor McCartney pegou seu bandolim. Ali já comecei a chorar, sabendo que o que vinha era a versão que ele fez para Something, no show de um ano de falecimento do George. A música, por si própria, lá no Abbey Road, era perfeita. Não precisava de mais nada. Com a emoção de ser uma versão em homenagem ao George, com as fotos dele passando ao fundo…. Se no início eu já chorava, ao final, estava aos prantos. Chorei como poucas vezes na minha vida.
Já sobre “Hey Jude”, somente parabenizo os que organizaram os “na” “na” “na”. Que coisa maravilhosa!
Finalmente, ver o show acabar com The End foi excepcional! As frases lá ditas, eu coloquei no meu convite de formatura, por ser completamente partidária:
“And in the end,
The love you take
Is equal to
The love you make.”
ou
“E no final,
O amor que voce recebe,
É igual
Ao amor que você doa”
Com tanta emoção durante as 33 músicas executadas, vocês sabem o que mais me impressiona? Dos “três compositores” dos Beatles, o Paul sempre foi o que eu menos amei. Fico me perguntando se eu sairia viva de um show do George……

Volto mais tarde | Ao som de Concert for George – I’ll see you in my dreams | Follow @vivigomide
[…] de postar dicas de lá. Fui poucas vezes e antes do words of leisure existir (exceto nesse evento aqui, mas que foi muito corrido), o que significa que não anotava nada sobre lugar […]
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[…] Review – Shows: Paul McCartney: Quando um sonho se realiza… […]
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[…] Por enquanto, deixo o vídeo de Goodbye, gravado na turnê que eu os vi ao vivo. Foi o show que eu mais compulsivamente chorei. Sim, mais do que o do Paul. […]
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[…] ano incrível esse de 2011, que eu vi dois mitos da música e estou para ver o terceiro. Agradecimentos ad […]
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[…] 5) Quando um sonho se realiza….. […]
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Lindo, lindo… só mesmo alguém como ela para descrever tão bem, emoções tão intensas e tb suspeitíssima por ter uma ligação quase espiritual com o quarteto de Liverpool… Maravilhoso Vivi…. bjooooo
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Também amei o show e estou curtindo loucamente os cds e o dvd do show (é o de NY) !!
Obrigada por ter me ajudado a ir! Bj,
Flávia
ah, só pra comentar, no meu caso, o unico deles com o qual tive um certo affair na adolescencia foi o Paul… dá pra imaginar o prazer com este show?
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Oi Flávia!
Eu ainda tenho que comprar esse DVD, não o tenho!
Foi um prazer ter te ajudado a ir, a pena foi que não fomos no mesmo dia né?
Eu sempre tive uma paixão pela simplicidade do George e a beleza das músicas dele. Mas também amo o Paul e o show foi uma coisa de outro mundo né? Maravilhoso!
Beijos!
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A ficha ainda não caiu… Quer dizer, caiu a ficha, a casa… tudo.
Um show que vai entrar pro meu hall de shows que tenho que contar para os meus filhos que eu vi. Simplesmente sensacional. E eu não sei qual seria minha reação se visse um show do George… Quem sabe numa próxima vida…
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Pois é Mardoca! É pra contar pra filho, neto e pra quem mais quiser ouvir. Simplesmente, fantástico!
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Viviane, já escrevi muito sobre este show, mas não canso. Melhor show da minha vida, bem acima dos clichês que isso pode significar.
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Concordo plenamente, Tomaz!
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Eu vi o show online pelo Terra, e imaginei como você estaria reagindo em cada momento daquele. Agora eu tenho mais noção. haahhaha. Que venham as próximas realizações!
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Pois é, Lu! E olhe que aqui eu não consegui passar nem 10% do que eu REALMENTE senti…. acho que as palavras não são suficientes…
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